O filme é a segunda parte da "Trilogia da Vingança" composta também pelos filmes : "Mr. Vingança" e " Lady Vingança". Mas "Old Boy" é insuperável tanto por sua narrativa frenética quanto por seu sistema de imagens extremamente complexo.
Potemkin é um blog voltado ao estudo do cinema como história, arte e revolução. O nome toma como inspiração o titulo fílmico do grande diretor da montagem russa, Serguei Eisenstein. No “O Encouraçado Potemkin” , Eisentein põe em prática um cinema de colisão no qual imagens opostas se chocam para gerar um novo conceito. Esta é a premissa seguida pelo blog: expor os contrapontos do cinema, desde sua origem até os dias atuais, buscando novas ideias e conceitos para o mesmo.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Old Boy
Brilhante filme do diretor coreano Park Chan-wook.
O filme é a segunda parte da "Trilogia da Vingança" composta também pelos filmes : "Mr. Vingança" e " Lady Vingança". Mas "Old Boy" é insuperável tanto por sua narrativa frenética quanto por seu sistema de imagens extremamente complexo.
O filme é a segunda parte da "Trilogia da Vingança" composta também pelos filmes : "Mr. Vingança" e " Lady Vingança". Mas "Old Boy" é insuperável tanto por sua narrativa frenética quanto por seu sistema de imagens extremamente complexo.
Bom dia,Griffith
Inspirados por Griffith e seu filme “Intolerância” de 1916 , os diretores italianos Paolo e Vittorio Taviani rodaram em 1980 o “Bom dia, Babilônia”.
O longa conta a história de dois irmãos italianos, à semelhança de seus criadores, que emigram para os Estados Unidos movidos pelo sonho de integrar uma equipe de filmagem prestes a realizar um épico sob a direção de um certo Griffith. Trata-se do filme “Intolerância”.
Os irmãos, pertencentes a um clã de artífices e acostumados a esculpir madeira, são aceitos e entregam-se ao seu ofício construindo os elefantes que decoram os templos e palácios do episódio de “Intolerância” que se passa na Babilônia.
“Bom dia, Babilônia” é uma homenagem a Griffith e uma demonstração da transição estética pela qual o diretor submete o cinema ao introduzir uma concepção industrial, novos meios narrativos e deixar para traz os artistas anônimos e arcaicos dos primeiros anos da história cinematográfica.
David W.Griffith
David W. Griffith foi o diretor pioneiro que introduziu ao cinema técnicas narrativas próprias que desembocaram na linguagem clássica.
Muitos críticos consideram que o cinema só passou a existir como arte e forma de expressão a partir deste diretor e de suas técnicas até então inéditas ou esparsas no mundo cinematográfico.
São elas: o close up (que liberava os atores de atuações enfáticas e teatrais dando lugar a sutileza das expressões), o aperfeiçoamento da montagem paralela (diferentes cenas simultâneas), o flashback e o uso do plano americano (no qual a câmera filmava os atores na altura dos joelhos).
Em 1915 Griffith exibiu o primeiro longa metragem norte americano chamado “O Nascimento de uma Nação”. Deste ponto em diante os longas que ate então eram uma exceção tornaram-se a regra.
O filme foi um grande sucesso de público apesar das críticas sobre a visão claramente racista do diretor. Em resposta à tais críticas Griffith fez o faraônico “Intolerância” que por sua vez foi um fracasso de bilheteria.
sexta-feira, 8 de março de 2013
O início do cinema
O surgimento do cinema no século XIX deve-se a uma conjunção
de experiências e invenções na busca pela projeção de imagens em movimento.
Foram muitos os inventores e aparatos destinados a alcançar esse fim e, portanto,
não existe na história cinematográfica um único descobridor; posto que o cinema
foi fruto da fusão de muitas técnicas. Contudo, se não há um único responsável,
pode-se apontar os irmãos Lumière como os que ficaram mais famosos na ciência
das imagens em movimento. Seu aparelho, o cinematógrafo (nome de origem grega
que significa “registro do movimento”) superava todos os outros inventos por
ser capaz de filmar e projetar as imagens e também por ser um suporte leve e
funcional que não necessitava de energia elétrica, pois funcionava à manivela,
e podia ser transportado com facilidade para paisagens externas. Desta forma,
os filmes dos irmãos Lumière retratavam cenas da vida cotidiana como é o caso
de “Chegada do Trem na Estação”, considerado atualmente o primeiro filme de
terror pelo assombro que causou nos espectadores, e “A saída dos operários da
fabrica” ambos de 1895. Em tais filmes a câmera permanece fixa e frontal com um
enquadramento que abrange uma grande diversidade de elementos.
A primeira exibição pública do cinematógrafo aconteceu em 28
de dezembro de 1895,no Grand Café em Paris, mas foi a quinta exibição do aparelho,
apresentado anteriormente ao mundo científico em sessões privadas.
O interesse dos Lumière era muito mais pelas possibilidades
científicas do que artísticas e seus filmes não buscavam nenhum tipo de enredo;
limitavam-se ao mero registro documental de fatos e paisagens, com exceção do “Regador
regado” de 1896, tido como a primeira comédia na história do cinema, que
mostrava um breve fato cômico.
Os aparelhos que projetavam imagens eram vistos mais como
uma novidade inventiva, entre tantas outras, do que como um novo meio de
linguagem artística. Os primeiros filmes não tinham qualquer compromisso
narrativo e limitavam-se ao registro de cenas cotidianas ou fatos atuais e
alguns espetáculos de mágica, como era o caso dos filmes de truques. Neste
primeiro momento fica evidente a disposição inicialmente exibicionista do cinema,
que visava fascinar o espectador, em feiras e parques de diversões, ao invés de
contar uma historia.
O cinema só conheceu sua verdadeira vocação artística a partir
do mágico George Meliès que, com sua experiência teatral, buscava aproximar o
cinema das outras linguagens narrativas atribuindo-lhe enredos, encenações e cenários
estilizados (tudo extremamente semelhante aos espetáculos teatrais) resultando numa vertente cinematográfica ficcional
,como observa-se no filme “Viagem a Lua ”de 1902.
Meilès é, portanto, considerado o pai da ficção, pois foi o que, nos anos inicias do cinema, mais e melhor trabalhou com ela. Porém a sétima arte só viria a criar uma linguagem própria, com recursos definidos que auxiliam numa narrativa mais complexa (como a montagem) a partir de D.W. Griffith e seu longa metragem “O nascimento de uma nação ”em 1915...
Meilès é, portanto, considerado o pai da ficção, pois foi o que, nos anos inicias do cinema, mais e melhor trabalhou com ela. Porém a sétima arte só viria a criar uma linguagem própria, com recursos definidos que auxiliam numa narrativa mais complexa (como a montagem) a partir de D.W. Griffith e seu longa metragem “O nascimento de uma nação ”em 1915...
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